A Metafísica dos Números
O aspecto oculto por trás dos números sagrados
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O aspecto oculto por trás dos números sagrados
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Antes da decifração dos hieróglifos (um processo só concluído na década de 1830), acreditava-se que muitos filósofos gregos famosos haviam estudado no Egito e que a filosofia grega era, em última análise, derivada de um "sistema de mistério egípcio" perdido. Esta crença foi derivada em parte de fontes antigas, que descreviam como certos filósofos gregos haviam estudado com sacerdotes egípcios.
Por exemplo, existem vários educadores na área de filosofia que insistem em defender a tese de que a filosofia grega é um produto originalmente nascido na Grécia e que não é debitaria das escolas de mistérios dos egípcios. Embora essa declaração desafia os próprios filósofos gregos de destaque, como Aristóteles. Vejamos o seu testemunho em grego:
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Assim, quando todas as descobertas desse tipo foram plenamente desenvolvidas, as ciências que não se relacionam, nem com o prazer nem ainda com as necessidades da vida foram inventadas, e primeiro naqueles lugares onde os homens tinham lazer. Assim, as ciências matemáticas se originaram na vizinhança do Egito, porque lá a classe sacerdotal era permitida o lazer.
A Metafísica de Aristóteles, [981b] (em grego) pela Oxford Classical Texts, editada por W. Jaeger, 1957.
Agora, se considerarmos os estudiosos da literatura clássica esotérica, como William Wynn Westcott, saberemos de informações detalhadas, em sua obra "Numbers and Their Occult Power and Virtues", ele nos dá uma visão mais elaborada, comum entre os estudiosos do século XIX na Europa.
Pitágoras, um dos maiores filósofos da Europa antiga, era filho de Mnesarco, um gravador. Ele nasceu por volta do ano 580 a.C. em Samos, uma ilha no Mar Egeu, ou, como alguns dizem, em Sidon, na Fenícia. em Samos, uma ilha no Mar Egeu, ou, como alguns dizem, em Sidon, na Fenícia. Muito pouco se sabe de sua juventude, além do fato de ter conquistado prêmios por feitos de agilidade nos Jogos Olímpicos. Muito pouco se sabe de sua juventude, além do fato de ter conquistado prêmios por feitos de agilidade nos Jogos Olímpicos. Tendo atingido a masculinidade e sentindo-se insatisfeito com a quantidade de conhecimento a ser adquirido em casa, ele deixou sua terra natal e passou muitos anos em viagens, visitando por sua vez a maioria dos grandes centros de Aprendizagem. A história narra que sua peregrinação em busca de sabedoria se estendeu ao Egito, Hindostão, Pérsia, Creta e Palestina, e que ele reuniu de cada país novos estoques de informações, e conseguiu se familiarizar com a Sabedoria Esotérica, bem como com o conhecimento exotérico popular de cada um.
Westcott, William Wynn. Números, seu poder oculto e virtudes místicas (p. 9). Imprensa infinitamente desvinculada.
Ele prossegue:
Voltou [Pitágoras] com a mente bem nivelada e o julgamento amadurecido, para sua casa, com a intenção de abrir ali um Colégio de Aprendizagem, mas isso ele achou inviável devido à oposição de seu turbulento governante Policrates. Falhando neste projeto, ele migrou para Crotona, uma cidade notável na Magna Grécia, que foi uma colônia fundada por gregos de etnia dórica na costa sul da Itália.
Ibid., (pp. 9-10)
Essa referência, oriundas de notáveis eruditos, estudiosos, e praticantes da antiga ciência, nos revela conceitos e visões jamais contempladas pela maioria da população. O fato, inconfortável, de que a 'vaca sagrada' que foi tornada a ciência moderna, possa ser questionada em suas metodologias e perspectivas materialistas é certamente algo merecedor de séria consideração.
Demonstraremos que os mais básicos métodos numéricos ensinados forma 'feitos' de forma quase que precisa na tentativa de 'materializar' o que antes, há muito tempo, era considerado metafísico, amplo, e intimamente conectado com a ideia do 'infinito' como seu principal problema.
A metafísica dos números perfeitos e suas associações intermediárias já forma percebidas há séculos antes da fundação do que conhecemos como 'ciência moderna', e foram trabalhados por homens como Galileu Galilei, Johannes Kepler, Bolzano, George Cantor, Kurt Gödel, Zermelo, Cohen, e muitos outros brilhantes matemáticos através da história, sem mencionar os gregos, egípcios e babilônios.
Por exemplo, vejamos como o Johannes Kepler contemplou a verdadeira relação dos números com suas formas geométricas, algo primordial para compreendermos a cosmogonia hebreia clássica, a qual produzi os grandes profetas e magos.
De forma bastante similar, a Bíblia hebraica nos revela associações metafísicas através da análise gemátricas de palavras especiais dos seus versos, vejamos um exemplo:
וַיֹּאמֶר אֱלֹהִים יְהִי רָקִיעַ בְּתֹוךְ הַמָּיִם וִיהִי מַבְדִּיל בֵּין מַיִם לָמָיִם׃
11 palavras no texto hebraico, extamente no versículo 6 do capítulo 1 de Bereshiyt.
Observe que, ao descrever a separação das águas, em conformidade com o que nos demonstra Kepler sobre a forma geométrica da água o 'icosaedro' (água) o pentágono (símbolo do pentagrama) que representa o homem típico (em ascensão) valoriza a proporção de 3:5, pois o "o tetrágono no octaedro, o pentágono no icosaedro; e assim 3 : 5 iria para o icosaedro seccionado por ambas as razões," e assim temos uma prova de relação direta do que nos diz o verso em hebraico. Pois, ao observarmos o capítulo 1 de Bereshiyt (Gênesis, associado à ideia de genética) verso 6, nos fala sobre a 'água', aqui representada pelo 'icosaedro'. Observe que são 11 palavras em hebraico, o 11 nós sabemos é um número especial por ser o primeiro número mestre. Se tirarmos a razão de 11/6, teremos um surpressa, pois esse número final ao ser reduzido, nos dá o núemro 5, que na forma geométrica 'icosaedro' gera, segundo Kepler, uma proporção 3:5 que nos dá 0.6, ou seja, 6. O sexto versículo, os seis dias da criação, etc. Além disso, quando tiramos a razão de 11/6 temos o resultado abaixo.
Enquanto, se tirarmos a razão de 11/5, temos 2,2, outro número mestre com o 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88, 99. Poucas pessoas considerariam esse fato como uma simples coincidência!
Então, quando Pitágoras nos diz que 'Deus' fala por meio dos números, ele certamente nos diz toda a verdade, verdade a ser prescrutada por sós mesmos, ao realizarmos a tríade analítica; tese, antítese, e síntese.
Ao constatarmos as passagens bíblicas em hebraico, sua narrativa, sua mitologia, números perfeitos, formas geométricas e arquétipos, entendemos porque o Isaac Newton, além de outros como o Leibniz, estudaram a Qabbalah de forma tão assídua.
Os cinco níveis (o número 5) de percepção na Qabbalah são:
Nefesh - o nível mais baixo de consciência, é a consciência do corpo físico e do mundo físico, o mundo de Asiya – o mundo da Ação.
Ruach - é o próximo nível da alma – um plano de consciência mais elevado do que o posto de Nefesh. O mundo (ou seja, nível de revelação de D'us) correspondente a Ruach é o mundo de Yetzira.
Neshama - A principal atividade do Neshama está na compreensão conceitual do intelecto, como afirma o versículo, "e a alma (nishmat) do Todo-Poderoso lhes dá entendimento" (Jó 32:8). O nível de Neshama contempla a manifestação da energia Divina no mundo de Beriya. Assim como no mundo de Beriya, a sefira primária é bina, assim também na alma – a atividade primária é a compreensão.
Chaya - O aspecto da alma chamado Chaya contempla a energia Divina do mundo de Atzilut.Enquanto a atividade primária do nível de Neshama é usar a compreensão intelectual para chegar à comunhão com D'us como o Criador dos mundos, o nível de Chaya comunga com D'us à medida que Ele transcende os mundos.
Yechida - corresponde ao nível de alma chamado Adam Kadmon. Assim como o mundo sublime, puro e transcendente de Adam Kadmon, se apega e reflete a Luz Infinita original (Ohr Ein Sof), o mesmo acontece com o nível de yechida. Esta é a essência da alma que está natural e imutável ligada ao Santo.
O rabino Shimon bar Yochai declarou: "Durante os dias de minha conexão com este mundo, eu estava ligado ao Santo, Bendito Seja Ele, com um único nó... em sintonia com Ele";
Segundo o grande matemático suíço, de língua alemã, Leonhard Paul Euler, em seus estudos sobre as séries infinitas, podemos facilmente contemplar a noção do infinito nos números com a seguinte função racional:
da seguninte forma:
Este exemplo mostra que a noção de 'infinito' permeou os primeiros homens desde o princípio, e isso lança as bases da real história humana. Este conhecimento está claramente expressado nos monumentos mais destacados das antigas civilizações. O conhecimento jamais foi 'inventado' mas foi redescoberto em nosso tempo, digo, o conhecimento esotérico dos números e suas relações místicas.
Na matemática, se uma série converge, os termos individuais da série devem se aproximar de zero. Assim, qualquer série em que os termos individuais não se aproximem de zero diverge. No entanto, a convergência é uma condição mais forte: nem todas as séries cujos termos se aproximam de zero convergem.
De fato, a Qabbalah já há muito tempo nos alerta para o fato de que nós estamos inseridos no infinito, e que a ideia de restrição ao tempo-espaço é ilusória. Veja:
Assim, os princípios que reverberam nos números estão claramente revelados nos aforismos qabbalísticos, e nos servem de guia para modelar o nosso pensamento, a força mais poderosa e negligenciada do mundo.
Edgar Cayce, psíquico (médium) amaricano, responsável por revelações e obras importantes para a nossa época, nos diz em sua obra "Handbook for Creating your Future" (Manual para Criar o teu Futuro), p. 16, o seguinte:
Reserve um momento para imaginar o tipo de futuro que você espera ter. Seja específico. Que tipos de pessoas você quer em sua vida? Como você vai gastar seu tempo? Onde você vai morar e trabalhar? Você pode até querer escrever esta imagem do que você vê reservado para você. Agora, para transformar esse sonho em realidade, algumas mudanças são necessárias. As condições externas podem precisar ser modificadas, mas você será obrigado a alterar alguns de seus próprios pensamentos e sentimentos também. Exatamente como fazer mudanças na vida? Dezenas de livros e cursos estão disponíveis, cada um prometendo algum método secreto para ajudar a tornar sua vida diferente: programas de perda de peso, aulas para parar de fumar e fitas subliminares, para citar alguns. No entanto, o sucesso não está em um truque ou em qualquer técnica em particular. A mudança começa com seus valores, motivos e ideais.
Ora, não é essa a 'mudança' que o estudo sério da Qabbalah nos proporcionará? O poder está em nós e no modelo de reaprendizado oferecido pelo estudo dessa antiga ciência, pobremente associada à ideia obscura do que vem a ser 'religião'.