O Infinitivo - Números Cardinais e Ordinais
A ideia do infinito na gramática e nos números
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A ideia do infinito na gramática e nos números
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O particípio funciona como um verbo, e adjetivo, e como um substantivo (ou seja, em sua forma verbal, ele está descrevendo uma pessoa, lugar ou coisa).
Como verbo, particípios descrevem uma ação contínua e constante, seja no passado, presente ou futuro.
Infinitivo (abreviado “inf”) é um termo linguístico para certas formas verbais existentes em muitas línguas, mais frequentemente usadas como verbos não finitos. Tal como acontece com muitos conceitos linguísticos, não existe uma definição única aplicável a todas as línguas. O nome é derivado do latim tardio [modus] infinitivus, um derivado de infinitus que significa "ilimitado"
A ideia de infinito vive tanto na gram[atica como na numerologia, e isso explica porque tantos cientistas buscaram vislumbrar esse conceito através dos números, por exemplo, na obra do professor Amir D. Aczel, "The Mystery of the Aleph (O Mistério do Álef), na p. 220, nos diz:
A tocha da teoria dos conjuntos tem sido passada mais uma vez. De Cantor ela foi para Zermelo, então para Kurt Gödel, e dele para Cohen. Seguindo a invenção de Cohen do método forçado, a teoria dos conjuntos chegou a um impasse no final de dos anos de 1960. Mas, em 1974, Jack Silver da Universidade da Califórnia em Berkeley provou um resultado importante sobre o álef (א), que abriu o caminho para nova pesquisa por estudantes teóricos. Entre eles estava Saharon Shelah da Universidade Hebraica em Jerusalém, o qual aperfeiçou o métod forçado de de Cohen e usou-os junto com alguns dos seus métodos de análise para provar um grande números de teoremas sobre o infinito. Aqui está um dos teoremas, incluído apenas para dar ao leitor algum dos mais novos desenvolvimentos na teoria de conjuntos. este teorema exemplifica a profundidade e a riqueza das modernas teorias sobre o infinito, bem como da dependência inexorável de resultados sobre verdades que permanecem além do nosso alcance pois não podemos compreender a extensão da hipótese contínua em qualquer de suas extensões possíveis.
Desde a época dos gregos antigos, a natureza filosófica do infinito foi objeto de muitas discussões entre os filósofos. No século XVII, com a introdução do símbolo do infinito e do cálculo infinitesimal, os matemáticos começaram a trabalhar com séries infinitas e o que alguns matemáticos consideravam como quantidades infinitamente pequenas, mas o infinito continuou a ser associado a processos infinitos.
Quando dizemos que um verbo é 'infinitivo' isso indica sua posição acima do tempo ou espaço. Estando no plano infinito, esse verbo não se encontra na tríade temporal do passado-presente-futuro. Exemplos desse caso especial, em português, são 'cantar', 'viver', 'andar', 'entender', sem a conjugação que o põe na esfera tempo-espaço.
O interessante é que, no livro de Shemot (Êxodo) 20:8, Moshé associa a guarda do sábado como algo 'infinito', uma noção de retorno ao Ein Sof, de descansar em Deus, partilhando de sua consciência, e não mais vivendo conforme as nossas percepções transientes.
Iremos aprender nessa Aula 18 de Hebraico Para Kabbalístas, as primeiras noções do 'infinitivo' na língua sagrada, e seu uso no texto hebraico.
O infinitivo absoluto Qal (lembrar) funciona como um imperativo nesta cláusula, mantendo a capacidade do infinitivo de governar um objeto direto. "Lembrar [para] com o dia de sábado para o santificar." O אֶת־יוֺם הַשַּׁבָּת age aqui como o objeto direto do infinitivo.
O וֺם הַשַּׁבָּת é uma frase no construto, quando palavras agem de forma composta.
Existem duas formas de infinitivo no hebraico clássico, o absoluto e o construto, vejamos como identificá-los.
O construto infinitivo é um nome verbal cuja forma é idêntica à de um imperativo singular masculino. Em 84% dos casos ocorre com uma preposição inseparável. Tem semelhanças com o gerúndio português (nomeações verbais que terminam em -ando,-endo, -indo). Quase 69% das construções infinitivas na Bíblia Hebraica têm a preposição ל como o prefixo. Correspondendo ao infinitivo português, ele expressa a existência ou ação sem referência a pessoa, gênero ou número.
Exemplos:
לִשְׁמֺר
manter
Gênesis 3:24
מְשֺׁל
reinando, reinar
Provérbios 19:10
לִזְכֺּר
lembrar
Gênesis 9:16
לִלְקֺ֑ו
reunir
Êxodo 16:27
לִכְתֺ֛ב
escrevendo, escrever
Deuteronômio 31:24
Notas explicativas: A construção infinitiva não possui nenhuma pessoa, gênero ou número. Uma forma é empregada com qualquer pessoa, gênero ou número. 2C. A construção infinitiva enfatiza a existência do propósito. Semelhante ao aoristo grego, ele enfatiza o fato do ato, em vez de fazer o ato.
O absoluto infinitivo é um substantivo verbal cuja forma Qal geralmente emprega um holem-waw inserido entre a segunda e a terceira letra raiz. Além disso, em cerca de 55% das ocorrências, um verbo finito acompanha o absoluto infinitivo. Quando ocorre antes de um verbo finito cognato (a mesma raiz), ele normalmente enfatiza ou fortalece a força do verbo. Este é o prepositivo intensivo cognato infinitivo absoluto. Quando segue um verbo finito cognato, normalmente sugere duração ou continuidade. Esta construção é o contínuo pós-positivo cognato infinitivo absoluto.